Saturday, December 15, 2007

Links

www.cultura.gov.br
www.ufba.br
www.sgc.ufba.br
www.supac.ufba.br
www.iphan.gov.br
www.museologia.org.br
www.museudapessoa.net
www.revistamuseu.com.br
http://www.cedap.assis.unesp.br/patrimonio_e_memoria/patrimonio_e_memoria_v3.n2/home3_2.html
http://www.censuramusical.com.br/
http://www.revistadehistoria.com.br/v2/home/
www.cofem.org.br
http://www.usp.br/cpc/v1/php/wf01_inicio.php
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp;jsessionid=571A9A162E59D85A1DF898FF1BDC725D
http://www.casaruibarbosa.gov.br/
http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp
http://www.pergamum.bib.ufba.br/biblioteca/php/opcoes.php
http://www.unirio.br/jovemmuseologia/
http://www.cultura.ba.gov.br/
www.ffch.ufba.br
www.une.org.br

Alguns conceitos e definições

MUSEOLOGIA: disciplina que trata de estudar a relação entre o homem e o bem cultural num determinado espaço (cenário).

MUSEUS: Origem do vocábulo – do grego museion, remonta ao templo das musas, filhas de Mnemósine (a memória), que protegem as Artes e a História. A deusa Memória dava aos poetas e adivinhos o poder de voltar ao passado e de lembrá-los para a coletividade.

Definição de Museu
a) Internacional Council of Museuns (ICOM) – 1956:
Museu é um estabelecimento de caráter permanente, administrado para interesse geral, com a finalidade de conservar, estudar, valorizar de diversas maneiras e, conjunto de elementos de valor cultural: coleções de objetos artísticos, históricos, científicos e técnicos, jardins botânicos e zoológicos, aquários.

b) Versão aprovada pela 20ª Assembléia Geral. Barcelona, Espanha, 6 de julho de 2001:
Instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade.Além das instituições designadas como “Museus”, se considerarão incluídas nesta definição:

- Os sítios e monumentos naturais, arqueológicos e etnográficos

- Os sítios e monumentos históricos de caráter museológico, que adquirem, conservam e difundem a prova material dos povos e de seu entorno

- As instituições que conservam coleções e exibem exemplares vivos de vegetais e animais – como os jardins zoológicos, botânicos, aquários e vivários

- Os centros de ciência e planetários

- As galerias de exposição não comerciais

- Os institutos de conservação e galerias de exposição, que dependam de bibliotecas e centros arquivísticos

- Os parques naturais

- As organizações internacionais, nacionais, regionais e locais de museus

- Os ministérios ou as administrações sem fins lucrativos, que realizem atividades de pesquisa, educação, formação, documentação e de outro tipo, relacionadas aos museus e à museologia

- Os centros culturais e demais entidades que facilitem a conservação e a continuação e gestão de bens patrimoniais, materiais ou imateriais

- Qualquer outra instituição que (...) reúna algumas ou todas as características do museu, ou que ofereça aos museus e aos profissionais de museus os meios para realizar pesquisas nos campos da Museologia, da Educação ou da Formação.

c) DEMU/IPHAN/Minc – 2006:
Consideram-se museus as instituições sem fins lucrativos, que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural, abertas ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento.
Enquadrar-se-ão nesta definição as instituições e os processos museológicos voltados para o trabalho com o patrimônio cultural e o território visando ao desenvolvimento cultural e socioeconômico, e à participação das comunidades.

MEMÓRIA: Processo de associações mentais que se origina de um sistema de relações entre a nossa percepção e imagens, fatos, fenômenos e/ou experiências vividos. Este processo é fortemente vinculado ao presente (o indivíduo percebe o passado a partir do presente); permanentemente e contínuo; e inconsciente, ainda que nem sempre involuntário. É o processo de memória que identifica o homem como gerador de cultura, e que oferece os parâmetros utilizados pela espécie humana no seu caminho civilizatório.

CULTURA: A cultura expressa nossa relação com a produção e a reprodução da vida; por isso vem do verbo cultivar. Interpreta e define nossa relação econômica, política e social com o mundo. É como nós trabalhamos, comemos, pensamos, nos vestimos, organizamos, sentimos, escolhemos nossos amores, amamos, nos divertimos, refletimos, lembramos, falamos, rimos, choramos, transamos, nos vemos, educamos nossas crianças e enterramos nossos mortos. É como entendemos a nós mesmos no mundo e como vivemos esse entendimento.” (Deny Frontline, 1988)

PATRIMÔNIO: Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico. (Decreto Lei nº 25 Cap. I, Art. 1º)E, o que a UNESCO denomina como patrimônio não físico – lendas, cantos, festas populares e, mais recentemente, fazeres e saberes os mais diversos.

IPHAN 70 anos

Vigor aos 70
Iphan atinge a maturidade ao ampliar a compreensão de patrimônio para os valores culturais, sem abandonar os ideais da conservação material

Celina Côrtes -Jornalista da Revista de História da Biblioteca Nacional

“É muito sabido que um grupo de moços brasileiros pretendeu tirar o Brasil da pasmaceira artística em que vivia (...) Tinham de transportar a consciência nacional para o presente do universo. Muito bem. Mas onde estava essa consciência nacional?”
O questionamento é de Mário de Andrade (1893-1945), ícone do modernismo brasileiro, responsável pelo anteprojeto que deu origem ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Criado em 1937, em plena ditadura do Estado Novo de Getulio Vargas, o Instituto, que nasceu Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), chega aos 70 anos com vigor de adolescente. Um dos responsáveis por essa oxigenação é justamente Mário de Andrade. O poeta, romancista e folclorista foi um visionário, e parece ter respondido à própria pergunta. A “consciência nacional” estava para ele também no conjunto de práticas, representações, técnicas, objetos e lugares que integravam o patrimônio cultural, como, por exemplo, as artes popular e ameríndia. Hoje esta noção é chamada de patrimônio imaterial, e é seguida pela vanguarda da área de preservação no mundo.
Mais de 60 anos depois, um dos itens destacados por Mário de Andrade como obras de arte patrimoniais, a arte ameríndia, foi a primeira candidata encaminhada à Unesco, em 2002, para a nova leitura da Proclamação das Obras-Primas do Patrimônio Oral e Intangível da Humanidade. Nesse processo, entrou para esse moderníssimo hall da Unesco a Arte Kusiwa, pintura corporal e arte gráfica dos wajãpi (lê-se uainhampi), índios que habitam os confins do estado do Amapá, no extremo norte do Brasil.
A categoria de bem imaterial não era sequer mencionada nos projetos patrocinados pela Liga das Nações, como as convenções de Haia (de 1899 a 1907) e o Pacto de Roerich, de 1935. No Brasil, esse aspecto do anteprojeto só passaria a valer com a Constituição de 1988, que ampliava a noção de bem monumental e reconhecia como bem cultural as edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais, provenientes das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras. A proteção só se concretizaria em 2000, após ser regulamentado o decreto que instituía o “registro de bens culturais de natureza imaterial” e criava ainda o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial.
A novidade, entretanto, já nasceu com problemas. A intenção era prestar uma homenagem à cultura indígena elegendo o Quarup, ritual fúnebre de tribos do Alto Xingu, no Mato Grosso, como primeiro registro. Estava tudo alinhavado quando o então diretor do Museu do Índio, José Carlos Levinho, trouxe a má notícia de que as tribos não haviam chegado a um acordo, por discórdias entre os mais velhos e os jovens. Ficou decidido, então, que o primeiro registro de patrimônio imaterial do Iphan seriam as Paneleiras de Goiabeira, no Espírito Santo, no ano de 2002. A arte de confeccionar panelas de barro é uma atividade exclusivamente feminina. As ceramistas usam uma técnica de origem indígena, caracterizada pela modelagem manual, queima a céu aberto e impermeabilização com tintura de tanino. Para garantir a continuidade do ofício, o registro também considerou a preservação do Vale do Mulembá, de onde é retirada a matéria-prima para a confecção das peças.
Para a museóloga Cláudia Márcia Ferreira, diretora do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular do Iphan e do Museu do Folclore, a nova categoria nada mais é do que uma tentativa de atender às necessidades da sociedade contemporânea. “O conceito não está dentro das instituições; é um processo em construção, uma resposta à demanda social, nacional e internacional pela ampliação do conceito de patrimônio”, define. Cláudia Márcia acredita que o intenso desenvolvimento urbano no período de criação do Iphan gerava uma preocupação com a preservação do patrimônio material. “Hoje não é mais isso. Trata-se de uma resposta saudável de uma instituição que está antenada, em busca de novos significados”, analisa. Citando outro exemplo, Cláudia observa que a entrada do samba-de-roda do Recôncavo Baiano, em 2004, para o Livro de Registro das Formas de Expressão – um dos quatro livros criados para o registro do patrimônio imaterial – “significa que aquele processo, aquele saber fazer, o tocar, o dançar constituem um bem, um valor, um patrimônio. Sobre ele o estado não tem tutela”. Um plano de salvaguarda abriu oficinas para que os jovens do Recôncavo pudessem se apropriar da técnica de confeccionar a viola-machete, cujos mestres estão morrendo de velhice. A viola, de origem portuguesa, é considerada o instrumento mais importante do samba-de-roda do Recôncavo. “Já que o Estado não pode dar proteção absoluta, a idéia é, pelo menos, garantir a maestria”, acrescenta Cláudia Márcia.
Os bens imateriais são registrados em quatro tipos de livros, que agrupam as categorias saberes, celebrações, formas de expressão e lugares. Existem hoje dez registros de bens imateriais. O samba do Rio de Janeiro acabou de entrar para o Livro de Registro das Formas de Expressão. O próximo da lista é o modo de confecção de queijo artesanal no interior de Minas Gerais.
Para Luiz Fernando de Almeida, presidente do Iphan, ao completar 70 anos o Instituto passa pelo desafio de expandir o conceito de patrimônio cultural. Embora esse sopro de contemporaneidade contagie a atmosfera do Iphan, há quem considere que a criação da consciência da preservação do patrimônio seja o mais importante legado da instituição. Na opinião de Cecília Londres, funcionária aposentada do Iphan e conselheira, por notório saber, do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, “hoje existe a noção de que há valores que têm de ser preservados, acima dos interesses econômicos e políticos.”
Foi essa consciência que desencadeou o tombamento das cidades históricas entre 1938 e 1945, processo que esconde episódios que poderiam inspirar roteiros de filmes de aventura. Um deles aconteceu quando o chefe da seção de Artes da Divisão de Estados e Tombamento, Edgar Jacinto, participou do tombamento de São João del-Rei, em 1938. Na época, era comum ver hansenianos se deslocando a esmo pelo interior do país. Quando uma leva dessas passava pelos arredores de São João, um grupo contrário ao tombamento – apoiado pela imprensa local – planejou recolher os doentes em um sobrado para contaminar os “inimigos”. Por sorte, a idéia não vingou, sendo abortada a tempo.
Entusiasta da proteção do patrimônio material, Aloísio Magalhães (1927-1982) criou em 1979, no âmbito do Iphan, a Fundação Pró-Memória. Além da agilidade para contratar pessoal, a fundação passou a incorporar uma nova dinâmica para os museus. A obstinação de Magalhães, porém, rendeu-lhe muitas críticas dos que temiam que a preservação de construções antigas atrapalhasse o desenvolvimento urbano. “Preservar não é engessar, muito pelo contrário. Manter os acessos à diversidade da memória é considerado um valor histórico e estético, que dá qualidade de vida e pode tornar a cidade mais agradável e interessante”, reage Cecília Londres.
Exemplos bem-sucedidos não faltam, tanto no Brasil como no exterior. Barcelona, impulsionada pelas Olimpíadas, conseguiu manter seus centros históricos e bairros medievais sem prejudicar o desenvolvimento. Em Belo Horizonte, foi inaugurado em 2005 o Museu de Artes e Ofícios, com mais de duas mil peças do século XVIII ao início do XX, em arrojado projeto do arquiteto francês Pierre Catel. O projeto recuperou uma região antes totalmente degradada, revitalizando a Estação Central e seu entorno.
“A preservação tem de ser renovada a cada geração e assumida pelas diferentes administrações. Por mais que existam leis, se há um centro histórico abandonado, dificilmente ele será preservado”, adverte a conselheira, ressaltando que a política de prevenção não pode ser pensada de forma isolada e precisa ser inserida nas políticas públicas e nos planos diretores.
Durante a década de 1980, a noção de patrimônio foi ampliada e passou a ser pensada não mais como preservação de construções e objetos históricos, mas como fonte de produção de conhecimento. Até então, predominava o conceito de que o valor era intrínseco ao bem material, como ocorre, por exemplo, com as obras do Aleijadinho. Com a mudança de concepção, foi atribuída maior importância ao homem, às técnicas e às tradições que se manifestam na obra.
A arquitetura da orla da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, é um exemplo de patrimônio salvo da descaracterização pelo tombamento. A primeira construção a sofrer intervenção foi o imponente Copacabana Palace Hotel, erguido pela família Guinle entre 1919 e 1923, quando a região ainda era um grande areal. O elegante imóvel hospedou os maiores artistas de Hollywood – passaram por lá Marilyn Monroe, Rita Hayward e Clark Gable, entre outros. Na década de 1980, entretanto, estava ameaçado pela construção de um anexo que iria descaracterizar completamente suas linhas neoclássicas. A possibilidade de venda do Copacabana Palace foi a gota d’água para acelerar seu tombamento, que aconteceu em 1985.
O Forte de Copacabana passou por situação semelhante. A construção corria o risco de vir abaixo para dar lugar a um resort comandado pelo milionário americano Donald Trump. “Eu vi o projeto, ele existiu de verdade”, lembra Cecília Londres. A pressão do Exército pela preservação do Forte foi decisiva para o tombamento, que saiu em 1990.
O dinamismo que impulsionou os museus brasileiros nos anos 1990 se manteria intenso na década seguinte. Em 2003 foi criado o Departamento de Museus e Centros Culturais (Demu) do Iphan, que repercutiu não só no fortalecimento dessas instituições, mas também na multiplicação pelo país de centros de graduação e pós-graduação em Museologia. “Os cursos criam um cenário propício ao desenvolvimento de novas abordagens teóricas e práticas e apontam para o amadurecimento da Museologia no Brasil”, comemora José do Nascimento Júnior, diretor do Demu. Para se ter uma idéia, no início do século XX havia 12 museus no país. Hoje são 2.442 unidades – 40 delas do Iphan –, visitadas por 20 milhões de pessoas por ano.
A evolução da compreensão do que é e para que serve o museu é, portanto, uma tendência permanente. “Desde os museus ao ar livre nos anos 70, passando pelos ecomuseus e, recentemente, pelos museus comunitários, a perspectiva mudou”, registra o museólogo Cícero Antonio Fonseca de Almeida, professor da Escola de Museologia da UniRio.
O próximo passo está na agenda do governo federal: é a criação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Será uma autarquia com autonomia administrativa e financeira que atuará em sintonia com o Sistema Brasileiro de Museus. “Farão parte de sua estrutura os museus hoje ligados ao Iphan”, informa Nascimento Júnior, do Demu.
A história da preservação do patrimônio no Brasil – desde o tombamento das construções históricas até a expansão dos museus – começou em 1936, quando o então ministro da Educação e Saúde Pública, Gustavo Capanema (1900-1985), pediu a Mário de Andrade para elaborar o anteprojeto de proteção ao patrimônio artístico e cultural, por sugestão de seu chefe-de-gabinete, o poeta Carlos Drummond de Andrade. Os dois primeiros capítulos do documento estabeleciam o tombamento como principal recurso jurídico de proteção aos bens culturais. Esse tipo de recurso era considerado um avanço – o direito internacional, até meados do século XIX, não garantia, de forma universal, a proteção aos bens culturais.
No Brasil, as Constituições de 1824 e 1891 eram também omissas em relação ao tema. Só a partir da Carta Magna de 1934 foi atribuída à União e aos estados a responsabilidade de proteger as belezas naturais e monumentos de valor histórico ou artístico de obras de arte. Parece paradoxal que as normas legais para o tombamento tenham sido criadas por um decreto-lei. A moderna iniciativa – promulgada em 1937, em plena ditadura do Estado Novo – foi influenciada e apoiada por alguns dos artistas e intelectuais responsáveis pelo Movimento Modernista, nascido em 1922.
Ao mesmo tempo em que suprimia a representação política e impunha uma rigorosa censura, o Estado Novo assumia a função de organizador da vida social e política. Para sorte dos rumos da cultura no Brasil, o regime abriu um grande espaço para a participação de intelectuais, que não hesitariam em assumir a função de ideólogos. Ao lado de Mário de Andrade, um dos participantes das propostas que orientaram os padrões de conduta em torno do patrimônio foi Lúcio Costa, direcionado e orientado pelo fundador e primeiro presidente do então Sphan, Rodrigo Melo Franco de Andrade (1898-1969) (confira o artigo da página 42). Com seu carisma de profeta, Lúcio Costa era considerado uma espécie de teórico do patrimônio.
“Ao contrário de outros países, no Brasil – tanto em 22 quanto em 36 – os empenhados na renovação foram os mesmos empenhados na preservação. Em 22, Mário (de Andrade), Tarsila (do Amaral), Oswald (de Andrade) & cia, enquanto atualizavam internacionalmente nossa defasada cultura, também percorriam as cidades antigas de Minas e do norte na busca antropofágica das nossas raízes. Em 1936, os arquitetos que lutaram pela adequação arquitetônica às novas tecnologias construtivas foram os mesmos que se empenharam, com Rodrigo Melo Franco de Andrade, no estudo e salvaguarda do permanente testemunho do nosso passado autêntico”. Assim como o Iphan, o comentário feito pelo arquiteto em Registro de uma vivência também permanece atual.

A Une somos nós! Nossa força, nossa voz!

A UNE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA NOSSA VOZ!



No dia 11 de agosto de 1937, o então Conselho Nacional de Estudantes conseguiu consolidar a unificação dos estudantes brasileiros na criação de uma entidade máxima, representativa e legítima.
A UNE - União Nacional dos Estudantes, nasceu na luta pelo fim do Estado novo, em defesa da Soberania Nacional na campanha o Petróleo é nosso, percorreu de maneira ativa e combativa os “anos de chumbo” do regime militar e encampou lutas em defesa dos direitos dos estudantes brasileiros, a exemplo, da ida as ruas pelas Diretas Já e pelo Fora Collor.
Apesar de toda repressão do golpe de 64, a UNE, que foi posta na ilegalidade, resistiu aos ataques totalitaristas e opressores com medidas práticas. Nessas difíceis condições a Reconstrução da UNE em 1979 na Bahia demonstrou a disposição dos jovens em vencer e foi fundamental para a organização dos estudantes em luta pela democracia e pelo direito ao ensino público.
Ao longo da história a UNE organizou e participou de diversas mobilizações no sentido de defender a universidade pública, gratuita e de qualidade, além da defesa pela Soberania Nacional. Todavia, no último período, vemos a direção da UNE (em sua maioria composta pela UJS – União da Juventude Socialista ligada ao PC do B), assumir uma postura que vai contra as reivindicações estudantis e até mesmo contra o histórico de luta da entidade, entendemos ser essencial para unificar os estudantes à disputa séria e politizada dos rumos da UNE, entidade nascida e forjada nas lutas concretas dos estudantes brasileiros, e reconhecida nos mais distintos cantos do país.
Prova de como através da pressão da base pode-se impulsionar as entidades a (re) assumirem bandeiras de luta histórica e pautas progressistas foi o fato de no 50° Congresso Nacional de Estudantes da UNE (CONUNE), maior espaço de deliberações da entidade, medidas políticas-práticas foram aprovadas por consenso. Isso demonstra que mesmo o movimento estudantil nacional, o qual passa pela crise da direção (em que a defesa dos interesses e reivindicações dos estudantes são “trocadas” pela defesa de interesses da direção) tem as condições reais para ser vitorioso, apesar de toda manobra da direção da UNE obstacularizando a luta estudantil. A política da direção da UNE dificulta, mas não impede a luta, pois são as condições reais das universidades os fatores que impulsionaram as recentes ocupações e mobilizações estudantis que culminaram numa pauta consensual no 50º CONUNE, aprovando-se no mínimo R$ 200 milhões do orçamento do MEC para Assistência Estudantil e anulação do leilão de privatização da companhia Vale do Rio Doce.
Assim, a União Nacional dos Estudantes persiste em existir, apesar de uma tentativa frustrada de divisionismo provocada por alguns grupos, que centram suas ações e falas no denuncismo vazio, na desmoralização, na prática de confundir os estudantes os quais em sua ampla maioria reconhecem a UNE como sua entidade representativa, igualando a entidade (e assim também todos os estudantes que a ela reconhecem) com a direção da entidade (a qual está agindo contrária aos interesses dos estudantes). Em todo o mundo sempre aparecem pessoas com linguagens ditas radicais e com políticas que acabam por dividir as massas e destruir as organizações que são o meio e o instrumento da resistência dos povos, dos trabalhadores e da juventude, entendemos que sem as organizações não há luta por conquistas e sim fraseologia barata, gritos vazios..
Assim, os estudantes devem combater em defesa das reivindicações históricas do movimento estudantil e interesses que melhor condizem as reais necessidades do coletivo, utilizando-se dos meios que construíram para isso, que são suas entidades, assim sendo, consideramos que é através da luta diária e constante que seremos vitoriosos, que construiremos de fato a UNE independente, combativa e autônoma, pois UNE É PRA LUTAR!!!

Lula: RETIRE AS TROPAS BRASILEIRAS DO HAITI!

Lula: retire as tropas brasileiras do Haiti!

O Haiti foi primeira republica negra conseguir a sua independência através da luta do seu povo.Hoje sua soberania nacional é pisoteada. Um país com 8,4 milhões de habitantes, 280 mil com o vírus da AIDS, 80% da população vivendo abaixo da pobreza e 47% da população analfabeta, dentre outras mazelas que assolam a população, vivem sob uma violenta intervenção das tropas da ONU, comandadas pelo Exército Brasileiro sob ordens do presidente Lula.A independência do Haiti foi uma revolução negra que pela primeira vez deu fim ao regime escravista nas colônias das Américas, que hoje o imperialismo dos EUA tenta destruir. Da mesma forma que as tropas de ocupação dos EUA no Iraque, ditam a política imperialista, os soldados brasileiros têm a mesma função no Haiti, sem garantir paz nem uma expectativa de futuro para o povo negro haitiano.Essa missão de “paz” já custou mais de R$ 300 milhões ao Brasil até o ano de 2006, dinheiro que podia e devia ser investido em saúde e educação do nosso povo.É uma vergonha que o governo Lula tal ofensa ao povo haitiano. Não foi para isso que foi eleito por milhões de brasileiros. É inaceitável que jovens brasileiros sejam enviados para o Haiti para servir de coturno de opressão para Bush. Por isso o Diretório Acadêmico exige a retirada das tropas brasileiras do Haiti! Em defesa da soberania nacional!
LULA RETIRE AS TROPAS BRASILEIRAS DO HAITI! PELO FIM TOTAL DA OCUPAÇÃO DA ONU!
· PELA SOBERANIA NACIONAL DO POVO NEGRO HAITIANO!

É hora de avançar para revogar o REUNI!

É HORA DE AVANÇAR PARA REVOGAR O DECRETO DO REUNI E GARANTIR ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DE VERDADE!
O ano de 2007 foi marcado por mobilizações estudantis em todo o Brasil. A luta por mais verbas para Assistência Estudantil e o combate contra a adesão das Universidades Federais ao decreto do REUNI (nº 6096/07) do Governo Federal gerou protestos em diversas instituições culminando em ocupações de reitorias pelo Movimento Estudantil (ME).A situação das Instituições Federais é precária, faltam verbas e vagas para a juventude, a educação pública de qualidade é constantemente atacada. O Governo Lula decidiu, através do REUNI, condicionar o repasse de verbas para as Universidades Federais à quebra dos diplomas profissionais (Bacharelados Interdisciplinares) e a um aumento irresponsável do número de estudantes com déficit de servidores e professores.
Diante desse quadro das Universidades Federais, o atrelamento da direção da UNE às políticas de governo afasta a cada dia a entidade da luta concreta realizada pelos estudantes. A política de divisão da CONLUTE confunde e fragmenta os estudantes numa tentativa nefasta de destruição das entidades. Essas ações combinam-se, pois criam obstáculos à unidade necessária do Movimento Estudantil para exigir do governo Lula, o maior responsável, o atendimento das reivindicações estudantis: revogação do decreto REUNI e R$ 200 milhões para Assistência Estudantil.A experiência vivida neste ano pelos estudantes com a política do governo e com a posição das direções do ME é um fator importante para quebrar as ilusões do governo e unificar a luta do ME em defesa das Universidades Federais. A resolução do 50º CONUNE de no mínimo R$ 200 milhões para Assistência Estudantil demonstra a saída concreta para os estudantes: unidade em torno das reivindicações através das entidades.A JR-IRJ combateu neste período para ajudar os estudantes a conquistarem suas pautas nas universidades e a nível nacional, pois entendemos que a vitória do ME deve ser em todo o Brasil e não só em uma instituição.A EXPERIÊNCIA DA OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UFBAEssa experiência de luta ocorreu de forma intensa na UFBA, onde os estudantes permaneceram 46 dias ocupados na reitoria, exigindo do reitor o atendimento de reivindicações, inclusive retroativas ao ano de 2004.Em Assembléias com mais de 600 estudantes e diversos conselhos de entidades de base, os estudantes buscaram unificar a luta para conquistar a pauta. Os defensores do REUNI no ME, inclusive a direção do DCE, não tiveram coragem de defender sua posição. Os estudantes da UFBA enfrentaram a arbitrariedade e autoritarismo do reitor Naomar quando este, de forma ilegítima, “aprovou” a adesão da universidade ao decreto no CONSUNI do dia 19/10.O reitor, indisposto a dialogar, teve que ceder quando ocupada a FAPEX no dia 01/11. Esse fato demonstrou que com unidade, organização e ação a vitória estudantil é possível. Foi preciso agir diferente daqueles que faziam “corpo mole” para encaminhar decisões dos fóruns estudantis e daqueles que não queriam agir concretamente, apenas gritar e se construir às custas da divisão e enfraquecimento do movimento.PLENÁRIA DE UNIVERSIDADES FEDERAISA realização da Plenária de Entidades de Universidades Federais convocada pelo CEB da UFBA foi útil para dar um passo na via de unificar e centralizar nacionalmente a luta. A diretoria da UNE, que deveria convocar a plenária, não o fez, e assistiu as mobilizações declarando-se a favor do REUNI e sua presidente chegou ao absurdo de condenar as ocupações. A CONLUTE, escondida por trás do MORU (Movimento de Ocupantes da reitoria da UFBA) na UFBA, divulgou um documento contra a unidade dos estudantes e suas entidades, tentando ganhar terreno na criação de uma nova entidade estudantil, que não encontra eco na base, pois tem apenas uma bandeira: dividir os estudantes.A CRIMINALIZAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL E A PRISÃO DA PROCURADORA DA UFBAA reintegração de posse da reitoria no dia 15/11 foi um fato inaceitável nos mais de 60 anos da UFBA. A agressão e prisão de estudantes fizeram reviver o ano de 2001 com a invasão da polícia na universidade. O reitor Naomar demonstrou como pretende manter a “adesão” ao REUNI: com violência e sem diálogo. Não iremos aceitar isso!A prisão de Anna Guiomar, procuradora geral da UFBA, coloca uma questão: quem são os criminosos? São os estudantes que lutam por seus direitos, que defendem seus diplomas e a universidade pública ou a reitoria que não dialoga, reprime, ameaça punir estudante, e tem a sua procuradora envolvida num escândalo de fraudes e formação de cartel? A reitoria precisa dar explicações imediatas. Por que o reitor não cumpriu a deliberação do CONSUNI de 2000 implementando a Guarda Universitária da UFBA? Por que o Restaurante Universitário de Ondina não funciona até hoje? Por que as residências estão em péssimo estado, ao ponto de quase explodir o restaurante da R1 na Vitória?QUAL É A SAÍDA?Os estudantes demonstraram qual é a saída: lutar intransigentemente pelos seus direitos com suas entidades. Unificar a luta combatendo pelas reivindicações concretas. Os discursos bonitos ou raivosos não levam a vitória. É preciso exigir do reitor o atendimento da pauta da ocupação: a revogação do CONSUNI de 19/10 e Assistência Estudantil de Verdade na UFBA incluindo os campi do interior. Nacionalmente, é preciso se dirigir ao governo Lula, maior responsável, para exigir a revogação do decreto do REUNI e R$ 200 milhões para Assistência Estudantil JÁ. Nutridos da experiência do combate ao REUNI em cada universidade, temos uma tarefa importante no próximo período: construir a 2ª Plenária de Entidades de Universidades Federais na UNIRIO em 23/02/2008. Ampliar a coleta de adesões à Carta de Salvador, discutindo e convencendo DAs, CAs, DCEs, UEEs, executivas de cursos e exigindo que a UNE esteja ao lado dos estudantes em cada canto do país. A UNE é prá lutar!

LULA REVOGUE O DECRETO DO REUNI!
R$ 200 MILHÕES PARA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL JÁ!
RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO JÁ! MAIS RESIDÊNCIAS NA UFBA!
Salvador, 26 de novembro de 2007

Carta as entidades e estudantes das IFES

CARTA AS ENTIDADES E ESTUDANTES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS


Nós, estudantes, entidades e delegados reunidos na Universidade Federal da Bahia, à convite do Conselho de Entidades de Base do DCE da UFBA, para discutir a situação das mobilizações contra o REUNI e pelo atendimento da reivindicação de R$ 200 milhões para Assistência Estudantil e a situação da educação brasileira especialmente os últimos acontecimentos nas Universidades Federais, consideramos de extrema importância as mobilizações estudantis em todo o Brasil ocupando as reitorias contra a adesão ao decreto do REUNI (nº 6096/07) e por mais verbas públicas para Assistência Estudantil.
Discutimos e constatamos que esse decreto é uma ameaça à formação superior, pois ataca diretamente os diplomas profissionais introduzindo cursos de ciclo básico de formação “não voltados a profissionalização precoce” que formarão os jovens em nada, sem profissão no mercado de trabalho, configurando a quebra dos diplomas profissionais da juventude brasileira. Esse decreto é uma armadilha, pois propõe dobrar o número de estudantes nas IFES com um pífio aumento de contratação de professores e servidores, o que levará a um inchaço nas salas de aulas, piorando a qualidade da formação, além de prever verbas para Assistência Estudantil sem expor claramente quanto será destinado.
Verificamos que a adesão ao REUNI aconteceu de forma autoritária e truculenta em diversas federais, como por exemplo, na UFJF foi convocada a tropa de choque da PM para dentro do campus para garantir a adesão, na UFSCAR onde o reitor não colocou para discussão e aprovou a adesão na UNIRIO e na UFBA o reitor a adesão ao REUNI num CONSUNI sem legitimidade e legalidade.
Essa constatação nos leva a compreender que esse decreto foi imposto às universidades como um ataque frontal a autonomia universitária, pois até a polícia militar e federal foi acionada para, dentro do espaço federal das IFES, reprimir estudantes e garantir a adesão ao decreto.
Por isso consideramos legítimas as ocupações de reitoria pelos estudantes, pois sem o diálogo e sem democracia restou agir para barrar mais esse ataque às universidades públicas. Essas ações foram a saída encontrada pelo Movimento Estudantil brasileiro para dizer não a uma expansão das federais condicionadas a quebra de diplomas, a uma superlotação das salas de aula, a destruição da formação da juventude que está sendo arbitrariamente imposta nas IFES.
Neste momento é fundamental a UNE estar nessa luta ao lado dos estudantes ao invés de defender o REUNI. Consideramos preocupante e totalmente equivocada a resolução da UNE de apoio ao REUNI. É inaceitável a preferência da direção da entidade em apoiar os projetos do governo federal que atacam a universidade ao invés de defender os estudantes que lutam legitimamente em defesa dos seus direitos, em defesa dos diplomas profissionais e de uma formação pública de qualidade.
É incompreensível que a maioria da direção da UNE aceite um Plano Nacional de Assistência Estudantil proposto pelo governo federal para o ano de 2008, pois os estudantes não podem esperar até o ano que vem sem moradias, sem restaurantes universitários. É incompreensível aceitar esse plano com R$ 130 milhões e não continuar a mobilização para exigir do governo os R$ 200 milhões aprovado por unanimidade no 50º CONUNE.
Uma plenária de universidades federais deveria ser iniciativa da própria UNE, para centralizar e avançar nas mobilizações.
Ao mesmo tempo consideramos um desserviço à luta neste momento a tentativa constante de dividir o Movimento Estudantil, jogando estudante contra estudante, jogando estudantes contra as suas entidades representativas. Estes setores promovem a confusão no seio estudantil igualando o papel das entidades com suas direções. Utilizam-se de gritos “radicais” para barrar o REUNI, mas não se dirigem a ninguém para reivindicar, não exigem do governo federal a revogação desse decreto que ataca a autonomia universitária, ou seja, não aceitam exigir do único que pode revogar o decreto e não propõe nenhuma forma de organização nacional da luta dirigida a Lula. Ao invés de concretamente ajudar barrar o REUNI, barram a possibilidade de unidade dos estudantes que demonstram disposição para vencer nessa dura batalha em defesa da universidade pública. Ao invés de ajudar a luta para garantir os R$ 200 milhões se posicionam contra essa bandeira aprovada pelos estudantes brasileiros.
Consideramos essa plenária nacional de federais o início da luta necessária neste momento para garantir os nossos direitos. Por isso nos dirigimos a todos os estudantes brasileiros e às entidades estudantis para darmos continuidade a essa luta. Nos dirigimos a direção da UNE para se colocar ao lado dos estudantes nesse combate e exigir dos responsáveis o atendimento da pauta de reivindicações do Movimento Estudantil brasileiro.
Chamamos os estudantes e suas entidades representativas a manter viva essa luta e a unificar as forças para garantir a vitória. Para tanto convocamos todos a exigir: LULA REVOGUE O DECRETO Nº 6096/07 QUE CRIOU REUNI e propomos no DIA 21/11 VISITAS ÀS DELEGACIAS REGIONAIS DO MEC com atos e mobilizações de rua pela não implantação do REUNI e revogação do decreto para protocolarmos a pauta de reivindicação do ME. É preciso neste momento unificar a luta que ocorreu em cada universidade, sairmos do isolamento e exigir a revogação decreto.
Nos dirigimos a todos os estudantes das universidades federais, em particular as suas entidades estudantis e a UNE, a aderirem à convocatória para realizar uma PLENÁRIA DE FEDERAIS DIA 23 DE FEVEREIRO DE 2008 na UNIRIO a fim de unificar as forças e aumentar a pressão, a partir da discussão na base do ME realizando assembléias de cursos e plenárias preparatórias das entidades.
Saudações Estudantis,
LULA REVOGUE O DECRETO Nº 6096/07 DO REUNI!
R$ 200 MILHÕES DO ORÇAMENTO DO MEC PARA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL JÁ!

Salvador, 09 de novembro de 2007
Assinam essa carta:

DCE UFBA, DCE USCAR, DCE UNIRIO, DA FONOAUDIOLOGIA UFBA, DA EDUCAÇÃO FÍSICA UFBA, DA ENFERMAGEM UFBA, CA BIBLIOTECONOMIA UFBA, DA MUSEOLOGIA UFBA, DA ECONOMIA UFBA, Jomar Borges – Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física, Frederico Lima – Executiva Nacional de Estudantes de Enfermagem, Carolina Pinho - Diretora da UNE, Maíra Gentil - Diretora de Assistência Estudantil da UEB, Urialisson Matos – DCE UFRB


































































































































































































































Para assinar a carta de Salvador entrar em contato com:

Gabriel Oliveira (coord. geral DCE UFBA) - gabidaufba@yahoo.com.br / 71 9616 1471
Maíra Gentil (diretora da UEB) – mai_gentil@yahoo.com.br / 71 8158 2188
Carolina Pinho (diretora da UNE) – carol.meef@yahoo.com.br / 71 9198 4941 / 3283 7277